Défice do Estado engordou 1100 milhões no espaço de um mês

Resultado apurado tem já em conta as novas metas decorrentes da sétima avaliação da troika.

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O orçamento rectificativo acomoda cortes de 820 milhões de euros Daniel Rocha

Vítor Gaspar adiantou que o resultado apurado tem já em conta as novas metas decorrentes da sétima avaliação realizada com os parceiros internacionais (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu). E acrescentou que o diferencial se explica pela redução face ao previsto da despesa pública e a um aumento da receita de impostos e contribuições que fica “acima do que foi consensualizado”.

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Vítor Gaspar adiantou que o resultado apurado tem já em conta as novas metas decorrentes da sétima avaliação realizada com os parceiros internacionais (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu). E acrescentou que o diferencial se explica pela redução face ao previsto da despesa pública e a um aumento da receita de impostos e contribuições que fica “acima do que foi consensualizado”.

Segundo a síntese da execução orçamental apurada até ao final de Abril, divulgada nesta quinta-feira, o saldo global da administração central e da Segurança social foi de -2469 milhões de euros, o que compara com os -1868 milhões de euros apurados no período homólogo de 2012.

Esta evolução, segundo a Direcção-geral do Orçamento (DGO), fica a dever-se, sobretudo, a “encargos acrescidos com a reposição do 13.º mês — chumbado pelo Tribunal Constitucional — , bem como da despesa com subsídio de desemprego e apoio ao emprego”. Do lado da receita, houve “um crescimento positivo, suportado, em particular, pelo crescimento da receita acumulada dos impostos directos de 17,9% e pelo crescimento das contribuições para sistemas de protecção social.”