Hoteleiros consideram positivo fim de taxas em vistorias de licenciamento

Decisão do Governo vem reduzir entraves à actividade turística, dizem os hoteleiros.

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O Governo vai abolir a taxa sobre as vistorias obrigatórias nos licenciamentos turísticos Ana Banha

Elidérico Viegas disse à agência Lusa que o fim dos designados “custos de contexto”, anunciados em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, vem ao encontro das “preocupações manifestadas relativamente a uma série de questões que emperram o desenvolvimento e o funcionamento das empresas”.

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Elidérico Viegas disse à agência Lusa que o fim dos designados “custos de contexto”, anunciados em entrevista à TSF e ao Dinheiro Vivo do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, vem ao encontro das “preocupações manifestadas relativamente a uma série de questões que emperram o desenvolvimento e o funcionamento das empresas”.

“Os custos de contexto constituem uma das razões para a perda da competitividade da economia e designadamente da actividade turística”, sublinha o presidente da AHETA, acrescentando que, “mais do que a questão financeira, porque os montantes envolvidos não são grandes, o fim das taxas ajuda a simplificar processos que constituem entraves à actividade turística”.

No entender de Elidérico Viegas, a medida anunciada insere-se num conjunto de decisões “estratégicas mais vastas e globais, que passam por algumas alterações do regime jurídico sobre funcionamento de empreendimentos turísticos, que carece de alguns ajustes e estão na calha para serem agilizados”.

O presidente da associação lembrou que o Governo já procedeu a outras medidas, como “a alteração da lei da entidades regionais de turismo, além da taxa de eventos e animação turística, que são estratégicos para gerar fluxos turísticos para a região do Algarve e para o país”.

O secretário de Estado do Turismo anunciou que o Governo “vai abolir a taxa que incide sobre as vistorias obrigatórias impostas pelo Turismo de Portugal nos processos de licenciamentos”, para que se possa “permitir uma folga nos processos de licenciamento, para além de se agilizar e a alterar a rapidez com que estes processos são tratados”.

Adolfo Mesquita Nunes anunciou também a redução para metade das taxas associadas à animação turística.