Redução do défice não é uma preocupação exclusiva dos alemães, diz Schäuble

“Ninguém deve cometer o erro de acreditar que existe uma alternativa à redução dos défices", diz o ministro das Finanças da Alemanha

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Wolfgang Schäuble com a directora do FMI, Christine Lagarde AFP PHOTO / INTERNATIONAL MONETARY FUND / STEPHEN JAFFE

“Ninguém deve cometer o erro de acreditar que existe uma alternativa à redução dos défices. Não é uma posição alemã, é uma posição comum”, afirmou à margem da assembleia de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco mundial.

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“Ninguém deve cometer o erro de acreditar que existe uma alternativa à redução dos défices. Não é uma posição alemã, é uma posição comum”, afirmou à margem da assembleia de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco mundial.


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O ministro alemão reconheceu que o crescimento na Europa não é satisfatório mas alertou contra as abordagens “irrealistas” sobre esta questão. A Europa não será o “motor principal” do crescimento, que a longo prazo não ultrapassará entre 1% e 1,5%, afirmou.<_o3a_p>

“A redução dos défices na zona euro deve prosseguir”, tinha já declarado Schäuble na sexta-feira. “Os europeus estão a caminho de resolver os seus problemas. E isso demora tempo, antes de regressarem ao crescimento”, acrescentou.<_o3a_p>

Os europeus estão sob a pressão dos seus parceiros para relançar o crescimento no velho continente e distender o crivo das políticas de austeridade actualmente praticadas e justificadas pela necessidade de reduzir os défices e o endividamento.<_o3a_p>

Na assembleia que hoje termina, o FMI sublinhou a necessidade de “actuar decisivamente” para estimular a criação de emprego e apelou aos Estados Unidos e Europa que ratifiquem finalmente o processo de reforma na estrutura do organismo, considerada decisiva para a sua “efectividade e credibilidade”.<_o3a_p>