Quer ser espião? A Mossad está a contratar

Numa campanha inédita nas redes sociais, a Mossad anuncia que está em busca de pessoas "ousadas, inteligentes e subtis".

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Custa ter de fazer este reparo ao representante de Israel entre nós. Mas a acusação que fez é factualmente errada, é injusta e ignora o cânone protocolar Peter Andrews/Reuters

"Se consegue excitar, fascinar e motivar pessoas, você deve ser feito do material de alta qualidade que andamos à procura. A Mossad está à sua espera", diz o anúncio, que tenta aliciar "homens e mulheres criativos para um trabalho interessante, dinâmico e fora do comum".

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"Se consegue excitar, fascinar e motivar pessoas, você deve ser feito do material de alta qualidade que andamos à procura. A Mossad está à sua espera", diz o anúncio, que tenta aliciar "homens e mulheres criativos para um trabalho interessante, dinâmico e fora do comum".

A Mossad está interessada em pessoas com formação militar, em falantes de persa e árabe, em professores de línguas, profissionais de novas tecnologias, químicos, assistentes de laboratório, designers gráficos, psicólogos, fiéis de armazém e carpinteiros, diz o jornal israelita Yedioth Ahronoth.

Aos candidatos escolhidos, a Mossad adverte que terão um "estilo de vida irregular", mas garante a realização de diversas viagens ao estrangeiro e formação de um ano. 

A Mossad é mundialmente famosa desde a sua criação, em 1948, não só pela perseguição a nazis, mas também pelos seus métodos, geralmente considerados brutais e altamente sofisticados.