Cinco novos filmes de Guerra das Estrelas, dois dos quais spin-offs, a partir de 2015

Os estúdios Disney, que compraram a Lucasfilm no ano passado, anunciaram quarta-feira que a terceira trilogia chegará às salas em 2015, 2017 e 2019 e que de permeio estão já previstos dois filmes derivados do universo Guerra das Estrelas

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Na CinemaCon, uma convenção de proprietários de salas de cinema que se realiza anualmente nos Estados Unidos, o presidente da Disney, Alan Horn, explicou então que os filmes da terceira trilogia do principal cânone da saga espacial dos Skywalker e dos Jedi chegarão com intervalos de dois anos entre si a partir de 2015. Mas acrescentou que entre esses filmes “esperamos ter filmes derivados desse universo” e, segundo o Los Angeles Times, indicou que esses títulos chegariam às salas em 206 e 2018.

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Na CinemaCon, uma convenção de proprietários de salas de cinema que se realiza anualmente nos Estados Unidos, o presidente da Disney, Alan Horn, explicou então que os filmes da terceira trilogia do principal cânone da saga espacial dos Skywalker e dos Jedi chegarão com intervalos de dois anos entre si a partir de 2015. Mas acrescentou que entre esses filmes “esperamos ter filmes derivados desse universo” e, segundo o Los Angeles Times, indicou que esses títulos chegariam às salas em 206 e 2018.

Seis meses depois de o estúdio do Rato Mickey ter comprado a casa dos Skywalker e de Indiana Jones por 3,1 mil milhões de euros, a Disney já tem realizador para o Episódio VII, J.J. Abrams, e argumentistas para esse filme mas também para os spin-offs que agora anunciou – Michael Arndt (Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos, Toy Story 3) para o filme de 2015, Lawrence Kasdan, autor de O Império Contra-Ataca (1980) e co-argumentista com Lucas de O Regresso de Jedi (1983), e Simon Kinberg (Mr. and Mrs. Smith, X-Men 3 - O Confronto Final).

Sem que tenha existido confirmação oficial da Disney, mas com muitas indicações públicas dos próprios actores e de Lucas sobre isso, o elenco original parece estar a bordo da trilogia número três: Mark Hamill, Carrie Fisher e Harrison Ford já se mostraram disponíveis para voltar à galáxia muito, muito distante onde a Força comanda a vida. Quanto aos filmes “derivados”, sem que Horn tenha confirmado quaisquer detalhes, poderão centrar-se em personagens secundárias que ganharam estatuto icónico para os fãs, como o caçador de recompensas Boba Fett, ou velhos favoritos como o centenário mestre Jedi Yoda e o sempiterno Han Solo.

A verdadeira saga noticiosa e de especulações online que rodeia este negócio - que na altura surpreendeu grande parte da indústria -, dever-se-á não só ao facto de este ser um produto de cultura pop com milhões de seguidores em todo o mundo (e de várias idades, graças não só às duas trilogias com estreias em sala nas décadas de 1970, 1980, 1990 e 2000, mas também à série de animação Guerra dos Clones) mas à dimensão financeira deste franchise.

A fábrica de sonhos espaciais e de aventuras de George Lucas vai de American Graffiti a Indiana Jones, mas Guerra das Estrelas é o mais profícuo e lucrativo universo da Lucasfilm. Só os seus seis filmes representam 3,3 mil milhões de euros em receitas de bilheteira (sem ajustes à inflacção numa conta que começou a ser feita em 1977), aos quais há que juntar o merchandising (os direitos que Lucas manteve sempre, graças a uma negociação que fez história à época com o estúdio 20th Century Fox), videojogos, spin-offs ou até mesmo as atracções e carrocéis em parques de diversões.

A Disney tem cada vez mais activos no reino da animação e do fantástico, da Pixar à Marvel, e conta com a colaboração de George Lucas como consultor especial dos filmes que agora começarão a ganhar forma.