PS usa "instrumentos sagrados" da democracia para promover instabilidade, acusa PSD

Vice-presidente social-democrata garantiu que o partido levará o mandato até ao fim e não vacilará perante as tentativas de desestabilização da oposição.

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Numa breve declaração aos jornalistas ao final da manhã, a social-democrata garantiu que o PSD cumprirá o actual mandato até ao fim e que não vacilará perante as tentativas de desestabilização da oposição. “Nem o tempo nem o mandato terminaram”, sublinhou, acrescentando que o Governo está “determinado a levar Portugal a bom porto”.

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Numa breve declaração aos jornalistas ao final da manhã, a social-democrata garantiu que o PSD cumprirá o actual mandato até ao fim e que não vacilará perante as tentativas de desestabilização da oposição. “Nem o tempo nem o mandato terminaram”, sublinhou, acrescentando que o Governo está “determinado a levar Portugal a bom porto”.

Num momento de dificuldades, com uma “avalanche de desemprego, que neste momento a prioridade de Portugal”, o PS “não ajuda a encontrar soluções, não apresenta nenhuma alternativa”, acrescentou. Acusou ainda o partido liderado por António José Seguro de “jogar com os mais sagrados instrumentos constitucionais” para promover a instabilidade, ao anunciar a apresentação de uma moção de censura ao Governo.

“Não podemos pactuar com este desvio da rota democrática, não podemos pactuar com esta dissensão do PS da responsabilidade como maior partido da oposição”, defendeu Teresa Leal Coelho, que recordou as “técnicas de ilusionismo que este PS utilizou durante décadas, sobretudo no último período governativo”. Lembrou que se o PSD não tivesse ganho as últimas legislativas o país teria hoje ainda mais encargos, como o TGV ou a terceira ponte sobre o Tejo.

“Basta de brincar com Portugal, basta de utilizar instrumentos sérios da democracia para gincana política, para promover a instabilidade política”, afirmou. E garantiu que “o PSD, o Governo e a maioria da coligação estão atentos a esta realidade e não se vão demitir das suas funções, não vão virar as costas aos portugueses”.