Défice comercial da zona euro baixa para 3900 milhões de euros em Janeiro

Os maiores aumentos foram registados nas exportações para a Coreia do Sul, para a Rússia e para o Japão.

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Abrandamento das exportações trava crescimento da economia nacional Manuel Roberto

De acordo com as estimativas do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), em Janeiro, as exportações da zona euro (corrigidas de variações sazonais) aumentaram 2% e as importações 3,1%, em relação a Dezembro.

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De acordo com as estimativas do gabinete de estatísticas da União Europeia (UE), em Janeiro, as exportações da zona euro (corrigidas de variações sazonais) aumentaram 2% e as importações 3,1%, em relação a Dezembro.

Para o conjunto dos 27 Estados-membros da UE, os dados do Eurostat apontam para um défice de 16.500 milhões de euros em Janeiro, uma melhoria relativamente ao défice de 24.900 milhões de euros observado em igual mês de 2012.

As exportações da UE aumentaram 2,9% em Janeiro, em relação a Dezembro, e as importações cresceram 1,3%.

Segundo o Eurostat, em 2012, a Alemanha (186.700 milhões de euros), a Holanda (50.500 milhões de euros) e a Irlanda (42.300 milhões de euros) foram os Estados-membros que registaram os maiores excedentes na balança comercial, enquanto os maiores défices pertenceram ao Reino Unido (164.300 milhões), a França (81.500 milhões), a Espanha (31.800 milhões), à Grécia (20 mil milhões) e a Portugal (10.700 milhões).

Ainda assim, Portugal registou uma redução do défice da balança comercial em relação a 2011, ano em que o défice foi de 16.400 milhões de euros.

Em 2012, as exportações da UE para a maioria dos seus parceiros aumentaram, em relação ao ano anterior, à excepção das vendas para a Índia (-5%) e para a Suíça (-4%).

Os maiores aumentos foram registados nas exportações para a Coreia do Sul (16%), para a Rússia (14%) e para o Japão (13%).

No que respeita às importações dos 27, os maiores crescimentos foram observados nos bens provenientes da Suíça (12%), dos Estados Unidos, da Rússia e da Noruega (7% em cada), enquanto as maiores quedas foram registadas nos produtos vindos do Japão (8%), da Índia (6%) e do Brasil (5%).