Santos Pereira quer renovar acordo de concertação na área do emprego

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Álvaro Santos Pereira José Manuel Ribeiro/Reuters

“Estamos aqui a falar de uma renovação do acordo de concertação social na área da criação de emprego e do combate ao desemprego”, destacou no final de uma reunião da comissão permanente de concertação social. O objectivo, continuou é “avançar o mais rapidamente com políticas ainda mais eficazes, de forma a travar a espiral do desemprego”, frisou o ministro.

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“Estamos aqui a falar de uma renovação do acordo de concertação social na área da criação de emprego e do combate ao desemprego”, destacou no final de uma reunião da comissão permanente de concertação social. O objectivo, continuou é “avançar o mais rapidamente com políticas ainda mais eficazes, de forma a travar a espiral do desemprego”, frisou o ministro.

Santos Pereira reconheceu uma vez mais que é necessário “melhorar a eficácia das políticas activas de emprego”. “Temos que rever, simplificar as nossas medidas, que nem sempre são bem percepcionadas pelas empresas e pelos empregadores”, justificou.

Do lado dos parceiros sociais, a CGTP – por considerar que fomentam a precarização do emprego - e a Confederação do Comércio e Serviços – porque defende que neste contexto de crise as empresas não estão a contratar - questionaram a eficácia das políticas activas de emprego. Enquanto a UGT defendeu a importância destas medidas.

No âmbito da discussão, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) propôs a renovação extraordinária dos contratos a prazo até 2015, como uma forma de promover o emprego. Uma proposta que mereceu a rejeição da UGT e da CGTP.

Sobre o aumento do salário mínimo, e depois das declarações do primeiro-ministro na Assembleia da República, Santos Pereira escusou-se a responder às questões dos jornalistas. A CGTP voltou a colocar a questão durante a reunião e ficou o compromisso do Governo de voltar ao tema na próxima reunião de concertação social.