Trabalhadores da STCP em greve às horas extra de dia 25 a 1 de Março

Comissão de Trabalhadores diz que estão em causa “os roubos constantes dos direitos consagrados em acordo de empresa”.

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Comissão de Trabalhadores acusa empresa de recorrer de forma ilegal ao trabalho extraordinário Luís Efigénio/Nfactos

Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores (CT) da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) afirma que os trabalhadores se sentem “injustiçados e defraudados”.

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Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores (CT) da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) afirma que os trabalhadores se sentem “injustiçados e defraudados”.

Em causa estão, dizem, “os roubos constantes dos direitos consagrados em acordo de empresa em várias matérias, como por exemplo o pagamento de trabalho extraordinário, o congelamento de carreiras e diuturnidades, os cortes de subsídios de férias e de Natal, sob o subterfúgio das medidas de austeridade”.

“Chega”, diz a CT, que refere ter informado a tutela de que os trabalhadores não fariam mais greves este ano, se o acordo de empresa fosse cumprido.

Os trabalhadores afirmam ainda que, estando a STCP “com uma enorme falta de efectivo para a condução de autocarros”, a empresa “permite e convida alguns motoristas a realizar trabalho extraordinário de forma desumana, ou seja, mais de 400 horas extra por ano, mais do dobro do permitido por lei e só para o serviço regular, e com a conivência da Autoridade para as Condições do Trabalho, já que foram efectuadas várias denuncias”.