Hitchcock

Nominalmente, Hitchcock não é exactamente uma biografia do realizador britânico; é, antes, uma extrapolação a partir da rodagem de Psico como momento de crise na carreira do cineasta, procurando provar que ainda tinha qualquer coisa a dizer. Mas, para lá da curiosidade mórbida dos cinéfilos que querem sempre saber mais sobre os bastidores de qualquer rodagem, há qualquer coisa de exploração brutal de “revista do coração” quando essa crise é dobrada de crise conjugal entre o realizador e a sua esposa, cúmplice e parceira criativa. Anthony Hopkins e Helen Mirren fazem o melhor que podem - e acreditem que já é muito -, mas nem eles nem os outros todos conseguem fugir à sensação de que Hitchcock é uma barraca de feira que é só fachada, espécie de tragicomédia conjugal sobre os segredos dos famosos.

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Nominalmente, Hitchcock não é exactamente uma biografia do realizador britânico; é, antes, uma extrapolação a partir da rodagem de Psico como momento de crise na carreira do cineasta, procurando provar que ainda tinha qualquer coisa a dizer. Mas, para lá da curiosidade mórbida dos cinéfilos que querem sempre saber mais sobre os bastidores de qualquer rodagem, há qualquer coisa de exploração brutal de “revista do coração” quando essa crise é dobrada de crise conjugal entre o realizador e a sua esposa, cúmplice e parceira criativa. Anthony Hopkins e Helen Mirren fazem o melhor que podem - e acreditem que já é muito -, mas nem eles nem os outros todos conseguem fugir à sensação de que Hitchcock é uma barraca de feira que é só fachada, espécie de tragicomédia conjugal sobre os segredos dos famosos.