Manoel de Oliveira já regressou a casa
Tem em carteira, e à espera de financiamento, o projecto de uma nova curta-metragem e de uma longa
Durante os dois últimos internamentos, os serviços do hospital e a família do realizador de Aniki-Bóbó decidiram não divulgar o local onde ocorreu a hospitalização para preservar o descanso e a privacidade de Manoel de Oliveira relativamente à atenção da comunicação social. No último Verão, o cineasta tinha já sido sujeito a um internamento, num hospital de Vila Nova de Gaia, devido a um problema de insuficiência cardíaca.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Durante os dois últimos internamentos, os serviços do hospital e a família do realizador de Aniki-Bóbó decidiram não divulgar o local onde ocorreu a hospitalização para preservar o descanso e a privacidade de Manoel de Oliveira relativamente à atenção da comunicação social. No último Verão, o cineasta tinha já sido sujeito a um internamento, num hospital de Vila Nova de Gaia, devido a um problema de insuficiência cardíaca.
Manoel de Oliveira, o mais velho realizador do mundo ainda em actividade, estreou no ano passado a longa-metragem O Gêbo e a Sombra, a partir de Raul Brandão, e a curta O Conquistador Conquistado, integrada no projecto Centro Histórico, de Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura (que incluiu também curtas de Pedro Costa, do espanhol Victor Erice e do finlandês Aki Kaurismaki). O cineasta tem presentemente em carteira, e à espera de financiamento, o projecto de uma nova curta-metragem, O Velho do Restelo, baseado em textos de Teixeira de Pascoaes, Camões e Cervantes, e de uma longa, A Igreja do Diabo, a partir de contos do escritor brasileiro Machado de Assis.