Seguro discute congresso “no órgão próprio do partido”

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Enric Vives-Rubio

A agência Lusa acrescentou que a reunião foi agendada com "carácter de urgência". A marcação acontece num momento em que o principal partido da oposição se divide num debate a propósito do momento mais adequado para a realização do Congresso e a eleição do secretário-geral.<_o3a_p>

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A agência Lusa acrescentou que a reunião foi agendada com "carácter de urgência". A marcação acontece num momento em que o principal partido da oposição se divide num debate a propósito do momento mais adequado para a realização do Congresso e a eleição do secretário-geral.<_o3a_p>

No Parlamento, António José Seguro confirmou a reunião: "A questão é muito simples. Marquei uma reunião da Comissão Política Nacional do PS, onde, no órgão próprio do partido, terei a oportunidade de falar sobre a vida interna do PS".<_o3a_p>

A reunião não trará, no entanto, qualquer resultado prático para o debate. Só a Comissão Nacional – a assembleia do partido entre congressos - do PS tem mandato para decidir a marcação do Congresso, pelo que a Comissão Política - órgão deliberativo do partido no intervalo das reuniões da Comissão Nacional - deverá servir para Seguro manifestar a sua posição sobre a polémica e responder às criticas e pressões de que tem sido alvo.<_o3a_p>

Um conjunto de importantes figuras do PS, incluindo os ex-ministros Silva Pereira e Vieira da Silva defenderam a antecipação tendo em conta a actual situação do país e a proximidade da eleições autárquicas.<_o3a_p>

Mas o pedido chegou pouco tempo depois de se terem tornado públicos sinais de descontentamento em relação à liderança de António José Seguro. O ex-chefe do governo regional dos Açores, Carlos César, foi um deles. <_o3a_p>

Quarta-feira, o secretário-geral do PS reagiu aos apelos questionando-se sobre “qual a pressa” na realização do Congresso, com alguns dos seus apoiantes a acusar os defensores da antecipação de estarem a preparar um assalto ao poder no interesse do presidente da câmara de Lisboa. António Costa comentou na quinta-feira a polémica dizendo que era o secretário-geral quem estava “em condições” de ajuizar o melhor momento para o Congresso.