Leitura do acórdão dos crimes de Elvas marcada para 22 de Fevereiro

Esta quinta-feira foram apresentadas as alegações finais do processo.

A data foi comunicada pela juíza Ana Peres depois das alegações finais do caso.

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A data foi comunicada pela juíza Ana Peres depois das alegações finais do caso.

Os crimes de Elvas estão a ser julgados de novo, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter decretado a nulidade do acórdão, na parte respeitante aos abusos cometidos na casa alentejana.

Ao decretar a nulidade do acórdão, a Relação acabou por beneficiar os arguidos que estavam alegadamente envolvidos: o advogado Hugo Marçal, Carlos Cruz e Carlos Silvino. Abrangeu ainda Gertrudes Nunes, que já tinha sido absolvida em primeira instância.

O tribunal de primeira instância tinha condenado Carlos Silvino a 18 anos de prisão e ainda Carlos Cruz e Ferreira Diniz (7 anos), Jorge Ritto (6 anos e 8 meses), Hugo Marçal (6 anos e 2 meses), Manuel Abrantes (5 anos e 9 meses) e absolveu Gertrudes Nunes. Os arguidos condenados ficaram ainda obrigados a pagar indemnizações às vítimas.