Penguin e Random House, casamento gigante na edição de livros

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A Penguin é uma das mais importantes editoras do mundo DR

“A nossa nova empresa reunirá a competência editorial, a experiência e a capacidade de duas das mais bem-sucedidas e duradouras editoras comerciais. Ao fazer isso, vamos criar uma editora que dá aos funcionários, autores, agentes e livreiros um acesso a recursos sem precedentes”, lê-se num comunicado.

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“A nossa nova empresa reunirá a competência editorial, a experiência e a capacidade de duas das mais bem-sucedidas e duradouras editoras comerciais. Ao fazer isso, vamos criar uma editora que dá aos funcionários, autores, agentes e livreiros um acesso a recursos sem precedentes”, lê-se num comunicado.

Para Marjorie Scardino, directora executiva do grupo Pearson, esta fusão será uma mais-valia para a Penguin, permitindo que as duas casas possam investir mais nos autores como nos leitores. “[Permitirá às editoras] serem mais aventureiras na procura de novos modelos neste emocionante, rápido e sempre em evolução mundo dos livros digitais”, escreveu Scardino.

A direcção e todas as actividades destas duas editoras passarão agora a ser partilhadas. A alemã Bertelsmann terá uma participação de 53% e a Pearson de 47%, informaram as empresas em comunicado.

O processo só deverá estar concluído no próximo ano. Até lá, as actividades das editoras continuam independentes. De acordo com o comunicado, o alemão Markus Dohle, responsável pela Random House, é quem ficará à frente da nova editora, apoiado por John Makinson, que hoje dirige a Penguin.

A união destas duas editoras representaria um volume de negócios de cerca de três mil milhões de euros em 2011, uma vez que no ano passado a Random House facturou 1700 milhões de euros e a Penguin somou 1300 milhões de euros.

À Random House respondem 45 editoras, que publicam mensalmente cerca de 200 novos títulos nos diferentes géneros e em vários formatos. A Penguin é uma editora com forte presença no mercado internacional, publicando livros em língua inglesa em todo o mundo.

Segundo o The New York Times, este negócio colocará a nova editora em concorrência directa com a Google, a Amazon e a Apple, no que diz respeito aos livros electrónicos.

Notícia corrigida às 14h35 de 30 de Outubro