Museu Virtual da Biodiversidade quer levar animais e plantas para as salas de aula

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Neste momento estão inseridas mais de 100 espécies de animais e plantas PÚBLICO/arquivo

O museu começou a ser construído em Maio para levar os cogumelos, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, insectos e plantas para dentro das salas de aulas. “A origem do projecto não é a falta de informação, antes pelo contrário”, disse ao PÚBLICO Natália Melo, da Cátedra Rui Nabeiro, entidade responsável pelo projecto naquela universidade. “Existe muita informação dispersa e a linguagem não é muito acessível ao público escolar, para ser usada nas salas de aula”, acrescentou.

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O museu começou a ser construído em Maio para levar os cogumelos, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, insectos e plantas para dentro das salas de aulas. “A origem do projecto não é a falta de informação, antes pelo contrário”, disse ao PÚBLICO Natália Melo, da Cátedra Rui Nabeiro, entidade responsável pelo projecto naquela universidade. “Existe muita informação dispersa e a linguagem não é muito acessível ao público escolar, para ser usada nas salas de aula”, acrescentou.

Neste momento estão inseridas mais de 100 espécies de animais e plantas, como a rã-verde, a cobra-de-capuz, a abetarda e o cogumelo agarico-amarelado. Para cada uma há uma ficha com uma fotografia, com os nomes científico e comum, o habitat, as ameaças e medidas de conservação. “Começámos pelos anfíbios e répteis, depois pelos cogumelos do Alentejo. Actualmente estamos a trabalhar as aves”, acrescentou a responsável pelos conteúdos.

A informação é gratuita e, além das fichas técnicas, as escolas podem recorrer a jogos didácticos, como o “Pictionary dos Anfíbios”, o “Sudoku Répteis” ou o “Osga Detective”.

“Este é um projecto que está em permanente evolução. [A biodiversidade] ainda é um mundo por explorar”, disse Natália Melo.

“Hoje temos fichas simples mas a ideia é, com o decorrer do tempo, inserir mais informação, como a distribuição das espécies e que projectos de conservação existem para as espécies mais ameaçadas”, acrescentou Natália Melo.

O próximo passo será testar estes recursos nas escolas para saber se estão a funcionar, adiantou.