Passos recusa-se a “pedir desculpa pelos outros”

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Pedro Passos Coelho negou a possível introdução de co-pagamentos no ensino obrigatório Foto: Daniel Rocha / PÚBLICO

“Eu não gosto de pedir desculpa pelos outros. Talvez agora perceba melhor que se ensina que a dívida do passado significa mais impostos no futuro”, disse o primeiro-ministro, em resposta aos socialistas que exigiram um pedido de desculpas pelo “ataque brutal à classe média”.

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“Eu não gosto de pedir desculpa pelos outros. Talvez agora perceba melhor que se ensina que a dívida do passado significa mais impostos no futuro”, disse o primeiro-ministro, em resposta aos socialistas que exigiram um pedido de desculpas pelo “ataque brutal à classe média”.

“O senhor não percebeu a situação a que o país chegou. Diz que a receita falhou. O Governo está a aplicar o memorando”, disse Passos Coelho, dirigindo-se ao líder do PS, António José Seguro, durante o debate das moções de censura do PCP e BE.

A Francisco Louçã, que tinha apontado divergências na coligação a propósito do aumento de impostos, Passos Coelho disse lamentar “seis minutos de intrigas” e que o lider bloquista tenha citado personalidades que considerou inimigas do povo para atacar o Governo, referindo-se a Bagão Felix.

Em resposta ao CDS, o primeiro-ministro disse dar razão ao líder parlamentar e prometeu salvaguardar os "mais desfavorecidos" e ter mais cuidado na atribuição de prestações sociais.