Semanário francês vai publicar novas caricaturas do profeta Maomé

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Protestos contra o filme que ridiculariza os muçulmanos causaram 31 mortos numa semana AFP/Arif Ali

Os cartoons, explicou Charb, o director do semanário, numa entrevista à televisão iTélé, não serão mais provocantes do que o habitual. “A liberdade de imprensa é uma provocação?”, questionou. Depois disse que "só ficarão chocados aqueles que quiserem ficar chocados com um jornal que nunca leram”.

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Os cartoons, explicou Charb, o director do semanário, numa entrevista à televisão iTélé, não serão mais provocantes do que o habitual. “A liberdade de imprensa é uma provocação?”, questionou. Depois disse que "só ficarão chocados aqueles que quiserem ficar chocados com um jornal que nunca leram”.

O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, disse, num comunicado citado pela AFP, que “no contexto actual” devem ser evitados “todos os excessos” e apelou à “responsabilidade de cada um”.

No Cairo, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, questionou o sentido de oportunidade da publicação dessas caricaturas de Maomé, acrescentando que está contra “qualquer tipo de provocação”.

Ao fim da primeira semana de protestos contra o filme feito nos Estados Unidos por um copta egípcio o balanço é de 31 mortos.