Melbourne continua a ser a melhor cidade do mundo para se viver

Foto
Melbourne mantém-se na primeira posição desde o ano passado Foto: Toby Melville/ REUTERS

Neste ano não há grandes surpresas no City Liveability Ranking, que todos os anos apresenta a lista das 140 melhores cidades do mundo para se viver. As posições são definidas com base numa combinação de estabilidade, cuidados de saúde, acesso à cultura e ambiente e infra-estruturas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Neste ano não há grandes surpresas no City Liveability Ranking, que todos os anos apresenta a lista das 140 melhores cidades do mundo para se viver. As posições são definidas com base numa combinação de estabilidade, cuidados de saúde, acesso à cultura e ambiente e infra-estruturas.

De 0 a 100, as cidades recebem uma pontuação geral e por categorias, sendo que 0 corresponde a “Intolerável” e 100 a “ideal”.Tal como aconteceu em 2011, Melbourne, na Austrália, continua na liderança (97,5 pontos), e o pódio completa-se com Viena, a capital da Áustria, na segunda posição (97,4 pontos) e Vancouver, no Canadá, na terceira (97,3pontos). O estudo justifica estas posições com desenvolvimentos nas infra-estruturas.

Segundo a Economist Intelligence Unit, as primeiras posições são ocupadas por “cidades de tamanho médio dos países mais ricos com uma densidade populacional relativamente baixa”.

Do quarto ao décimo lugar, as sete melhores cidades para se viver são: Toronto (Canadá), Calgary (Canadá), Adelaide (Austrália), Sydney (Austrália), Helsínquia (Finlândia), Perth (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia).

Apenas 1,8 pontos separam Melbourne de Auckland, que ocupa a décima posição. Nas 50 primeiras posições não há nenhuma cidade portuguesa.

No fim da tabela as dez últimas posições – da pior para a melhor cidade para se viver – são ocupadas por: Daca (Bangladesh), Port Moresby (Papua-Nova Guiné), Lagos (Nigéria), Harare (Zimbabwe), Argel (Argélia), Carachi (Paquistão), Trípoli (Líbia), Douala (Camarões), Teerão (Irão), Abidjan (Costa do Marfim). Neste grupo as pontuações variaram entre 38,7 pontos, em Daca, e 45,9 pontos, em Abidjan.

Segundo o ranking, as pontuações das primeiras 65 cidades da lista mantêm-se idênticas às de há seis meses, o que pode ser justificado pelo facto de algumas economias terem começado a recuperar da crise económica há alguns anos, “embora a persistência da crise na zona euro e os rígidos orçamentos fiscais tenham atrasado alguns planos de melhoria, fazendo com que as pontuações permaneçam estáticas, em vez de subirem ou descerem”, lê-se no documento.

Se este ano as primeiras posições se mantêm iguais às do ano passado, em 2011 Melbourne empurrou Vancouver para o terceiro lugar, depois de dez anos na liderança. A cidade canadiana perdeu pontos na categoria de infra-estruturas por ter fechado uma auto-estrada.