Greenpeace bloqueia entradas da sede da Shell em Haia para defender o Árctico

Foto
A Greenpeace criticou os planos da Shell para instalar estruturas de exploração petrolífera no Árctico Evert-Jan Daniels/AFP

“Chegámos a ser 70 às 7h desta manhã e bloqueámos todas as entradas [do edifício] para impedir os funcionários de continuarem a trabalhar no projecto de exploração petrolífera no Árctico”, disse Ilse van der Poel, porta-voz da Greenpeace.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Chegámos a ser 70 às 7h desta manhã e bloqueámos todas as entradas [do edifício] para impedir os funcionários de continuarem a trabalhar no projecto de exploração petrolífera no Árctico”, disse Ilse van der Poel, porta-voz da Greenpeace.

De acordo com o porta-voz da polícia de Haia, Cor Spruit, 30 activistas da organização ecologistas participaram no protesto.

Nove militantes escalaram o edifício e desmontaram o logótipo do gigante petrolífero na fachada do prédio, substituindo-o por outro, o de um urso polar.

Às 8h30, os activistas levantaram o bloqueio, voluntariamente, disse Ilse van der Poel.

A Greenpeace critica os planos da Shell para instalar estruturas de exploração petrolífera no Árctico. “A possibilidade de ocorrer um grande derrame naquela área tão frágil é enorme”, diz a organização, em comunicado.