Centrais nucleares suíças passam teste de resistência a sismos

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Central nuclear de Leibstadt, no Norte da Suíça Arnd Wiegmann/Reuters

“As centrais nucleares suíças podem resistir a um tremor de terra como os que acontecem, no máximo, uma vez em cada 10.000 anos”, disse Georg Schwarz, responsável pelo departamento de centrais nucleares da Inspecção Federal para a Segurança Nuclear (IFSN). “A protecção da população e do ambiente face a uma dose de radioactividade elevada está garantida”, acrescentou, em comunicado.

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“As centrais nucleares suíças podem resistir a um tremor de terra como os que acontecem, no máximo, uma vez em cada 10.000 anos”, disse Georg Schwarz, responsável pelo departamento de centrais nucleares da Inspecção Federal para a Segurança Nuclear (IFSN). “A protecção da população e do ambiente face a uma dose de radioactividade elevada está garantida”, acrescentou, em comunicado.

A IFSN concluiu que o arrefecimento do núcleo e das piscinas de armazenamento de elementos combustíveis continua garantido, mesmo sob o efeito de um tremor de terra. “O limite legal de dose de radioactividade, de 100 milisieverts, é respeitado durante esses incidentes”, acrescenta o comunicado.

O tsunami de 11 de Março de 2011 no Japão, causado por um sismo de magnitude 9 na escala de Richter, provocou um acidente nuclear na central de Fukushima, o mais grave desde a catástrofe de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. Desde então, vários países testaram a capacidade de resistência das suas centrais a acidentes semelhantes.

Em Setembro de 2011, o Parlamento suíço aprovou o abandono progressivo do nuclear. A Suíça conta actualmente com cinco reactores atómicos, que serão desligados da rede até 2034.