A Lisboa mulata dos Dead Combo em concerto

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Os Dead Combo actuam hoje na Aula Magna, em Lisboa Rui Soares
Não se pode dizer que seja um concerto de consagração – os Dead Combo há muito que são consagrados – mas é mais um momento especial no percurso da dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves. Desde o início que foram capazes de desenvolver uma sonoridade singular, assente em ambientes e climas de fado, adicionando-lhe elementos de tango, flamenco, música africana ou bandas-sonoras de Ennio Morricone. Esta multidão de referências, poderia contribuir para a perda da sua voz, mas isso não aconteceu, tendo arquitectado um género à parte, assente também ele num imaginário visual peculiar, obscuro e mediterrânico. A sua música é predominantemente instrumental, criada a partir de guitarra e contrabaixo, mas de vez em quando, não dispensa vozes. No último álbum, Lisboa Mulata, editado o ano passado, participaram Sergio Godinho, Camané ou Marc Ribot. E também a Royal Orquestra das Caveiras e as Víboras do Chiado. 

Na Aula Magna, em Lisboa, hoje (22h), e também no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, sábado, vão fazer-se acompanhar pelo fadista Camané, pelo baterista Alexandre Frazão e pela Royal Orquestra das caveiras e as Víboras do Chiado. Uma formação irrepetível que irá abordar o mais recente álbum, que contém temas inspirados pelas mornas de Cabo Verde ou pelos climas da América do Sul. 

Recentemente o duo esteve em Toronto, no Canadá, depois de já ter actuado em países como a Hungria, Checoslováquia, Estónia ou Turquia, um trajecto internacional que não espanta, porque a música da dupla filia-se numa ideia de portugalidade, sem deixar de conter um evidente apelo universalista. 

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Não se pode dizer que seja um concerto de consagração – os Dead Combo há muito que são consagrados – mas é mais um momento especial no percurso da dupla Tó Trips e Pedro Gonçalves. Desde o início que foram capazes de desenvolver uma sonoridade singular, assente em ambientes e climas de fado, adicionando-lhe elementos de tango, flamenco, música africana ou bandas-sonoras de Ennio Morricone. Esta multidão de referências, poderia contribuir para a perda da sua voz, mas isso não aconteceu, tendo arquitectado um género à parte, assente também ele num imaginário visual peculiar, obscuro e mediterrânico. A sua música é predominantemente instrumental, criada a partir de guitarra e contrabaixo, mas de vez em quando, não dispensa vozes. No último álbum, Lisboa Mulata, editado o ano passado, participaram Sergio Godinho, Camané ou Marc Ribot. E também a Royal Orquestra das Caveiras e as Víboras do Chiado. 

Na Aula Magna, em Lisboa, hoje (22h), e também no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, sábado, vão fazer-se acompanhar pelo fadista Camané, pelo baterista Alexandre Frazão e pela Royal Orquestra das caveiras e as Víboras do Chiado. Uma formação irrepetível que irá abordar o mais recente álbum, que contém temas inspirados pelas mornas de Cabo Verde ou pelos climas da América do Sul. 

Recentemente o duo esteve em Toronto, no Canadá, depois de já ter actuado em países como a Hungria, Checoslováquia, Estónia ou Turquia, um trajecto internacional que não espanta, porque a música da dupla filia-se numa ideia de portugalidade, sem deixar de conter um evidente apelo universalista.