Importações de comida e bebida foram quase o dobro das exportações em 2011

Foto
Foto: Paulo Pimenta

Este valor é mesmo assim muito mais elevado que em 1993: há vinte anos, as exportações alimentares de Portugal representavam apenas 38% das importações.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Este valor é mesmo assim muito mais elevado que em 1993: há vinte anos, as exportações alimentares de Portugal representavam apenas 38% das importações.

A soberania alimentar é o tema da intervenção de Adriano Moreira, presidente da Academia das Ciências, no congresso da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, que se realiza hoje em Lisboa.

Prevê-se que entre os outros oradores no congresso estejam António Saraiva (presidente da CIP), Rui Miguel Nabeiro (administrador do grupo dos cafés Delta) e Duarte Pinto (presidente da Sumol+Compal).

Nas últimas duas décadas, o rácio entre exportações e importações de alimentos e bebidas tem crescido gradualmente de uma forma favorável a Portugal.

O INE diferencia ainda entre produtos primários e produtos transformados. A diferença entre importações e exportações é muito maior nos produtos primários (onde as vendas representam apenas 35% das saídas de produtos) que nos produtos transformados (70%).

Ao todo, em 2011, Portugal vendeu 4149 milhões de euros em produtos alimentares, e importou 7527 milhões. Estes números referem-se apenas ao comércio internacional de alimentos e bebidas – não incluem a produção nem o consumo nacionais.