Há mais música portuguesa na Sala Suggia

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John Cale Paulo Pimenta
O regresso aos palcos de duas bandas que marcaram a música portuguesa nas últimas três décadas: os Sétima Legião e os Madredeus; concertos com Aloe Blacc e John Cale, a marcar o retomar das noites Clubbing em novos moldes; e a passagem pelo Porto da digressão Jane Birkin canta Gainsbourg são os pontos altos da programação não erudita da Casa da Música para o próximo trimestre, ontem anunciada no Porto.

Os Sétima Legião iniciam na Sala Suggia, a 29 de Abril, a digressão comemorativa dos 30 anos da banda fundada em 1982 por Rodrigo Leão, Pedro Oliveira e Nuno Cruz, e que viria a marcar o pop-rock nacional dessa década, deixando como património temas como Sete mares, Por quem não esqueci ou Glória. O concerto repete-se no Coliseu de Lisboa a 4 de Maio. Com a mesma sequência - no Porto, a 27 de Maio, e em Lisboa, no CCB, quatro dias depois -, os Madredeus, recém-regressados à cena musical depois da saída de Teresa Salgueiro, apresentam-se igualmente na Casa da Música com a digressão Essência, que assinala os 25 anos do grupo de Pedro Ayres Magalhães e Carlos Maria Trindade, agora também reforçado com a nova voz de Beatriz Nunes.

Mas haverá muito mais música portuguesa na Casa da Música nestes meses de Primavera: Sara Tavares canta já esta noite, seguindo-se-lhe Paulo de Carvalho (25 de Março) com o seu espectáculo de 50 anos de carreira; Mónica Ferraz (28 de Março), agora a solo com o concerto "Start Stop", depois de ter sido lançada com o projecto Mesa; Luísa Sobral (13 de Abril), com o disco "The Cherry on My Cake"; Rita Redshoes (5 de Maio), com o espectáculo "The Other Women - O Mundo nas Canções d"Elas". E também a banda Naifa, que amanhã inicia, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, a digressão nacional de apresentação do álbum "Não se deitam comigo corações obedientes", o primeiro desde a morte de João Aguardela, e que chegará ao Porto a 12 de Abril. 

O director artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, acredita que este calendário de música portuguesa não só "reforça a diversidade como mantém a qualidade da programação", além de que a abre "a nichos da sociedade" que até agora não têm visto o seu gosto contemplado nos palcos da instituição.

Em contexto de crise - que, no entanto, não tem tido reflexo na afluência dos públicos à Casa da Música nos dois primeiros meses do ano, em que se têm registado "quase sempre casas cheias", nota António Jorge Pacheco -, o Clubbing vai também regressar, mas em novo formato. Assim, a partir de 5 de Abril, em que o músico e DJ francês Joakim (mais um momento do Ano França) anima o restaurante, o agora baptizado Optimus Clubbing vai ter 12 sessões até final do ano, mas que serão divididas entre uma versão mais minimal, apenas com animação no 7º piso da Casa, e outra centrada no grande concerto na Sala Suggia estendendo-se depois aos bares. Aqui, os acontecimentos serão os regressos ao Porto de Aloe Blacc, agora para um espectáculo só com voz e quinteto de cordas, e do ex-Velvet Underground John Cale, de novo em modo electrónico e a vogar entre o seu disco mais recente, "Extra Playful", e a revelação de temas do novo, anunciado para este ano.

E, a 16 de Maio, a cantora-actriz Jane Birkin traz à cidade o universo musical do genial compositor já desaparecido Serge Gainsbourg, na continuação da digressão musical iniciada no final de 2010 no Japão, com um quarteto dirigido pelo pianista Nobuyuki Nakajima.

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O regresso aos palcos de duas bandas que marcaram a música portuguesa nas últimas três décadas: os Sétima Legião e os Madredeus; concertos com Aloe Blacc e John Cale, a marcar o retomar das noites Clubbing em novos moldes; e a passagem pelo Porto da digressão Jane Birkin canta Gainsbourg são os pontos altos da programação não erudita da Casa da Música para o próximo trimestre, ontem anunciada no Porto.

Os Sétima Legião iniciam na Sala Suggia, a 29 de Abril, a digressão comemorativa dos 30 anos da banda fundada em 1982 por Rodrigo Leão, Pedro Oliveira e Nuno Cruz, e que viria a marcar o pop-rock nacional dessa década, deixando como património temas como Sete mares, Por quem não esqueci ou Glória. O concerto repete-se no Coliseu de Lisboa a 4 de Maio. Com a mesma sequência - no Porto, a 27 de Maio, e em Lisboa, no CCB, quatro dias depois -, os Madredeus, recém-regressados à cena musical depois da saída de Teresa Salgueiro, apresentam-se igualmente na Casa da Música com a digressão Essência, que assinala os 25 anos do grupo de Pedro Ayres Magalhães e Carlos Maria Trindade, agora também reforçado com a nova voz de Beatriz Nunes.

Mas haverá muito mais música portuguesa na Casa da Música nestes meses de Primavera: Sara Tavares canta já esta noite, seguindo-se-lhe Paulo de Carvalho (25 de Março) com o seu espectáculo de 50 anos de carreira; Mónica Ferraz (28 de Março), agora a solo com o concerto "Start Stop", depois de ter sido lançada com o projecto Mesa; Luísa Sobral (13 de Abril), com o disco "The Cherry on My Cake"; Rita Redshoes (5 de Maio), com o espectáculo "The Other Women - O Mundo nas Canções d"Elas". E também a banda Naifa, que amanhã inicia, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez, a digressão nacional de apresentação do álbum "Não se deitam comigo corações obedientes", o primeiro desde a morte de João Aguardela, e que chegará ao Porto a 12 de Abril. 

O director artístico da Casa da Música, António Jorge Pacheco, acredita que este calendário de música portuguesa não só "reforça a diversidade como mantém a qualidade da programação", além de que a abre "a nichos da sociedade" que até agora não têm visto o seu gosto contemplado nos palcos da instituição.

Em contexto de crise - que, no entanto, não tem tido reflexo na afluência dos públicos à Casa da Música nos dois primeiros meses do ano, em que se têm registado "quase sempre casas cheias", nota António Jorge Pacheco -, o Clubbing vai também regressar, mas em novo formato. Assim, a partir de 5 de Abril, em que o músico e DJ francês Joakim (mais um momento do Ano França) anima o restaurante, o agora baptizado Optimus Clubbing vai ter 12 sessões até final do ano, mas que serão divididas entre uma versão mais minimal, apenas com animação no 7º piso da Casa, e outra centrada no grande concerto na Sala Suggia estendendo-se depois aos bares. Aqui, os acontecimentos serão os regressos ao Porto de Aloe Blacc, agora para um espectáculo só com voz e quinteto de cordas, e do ex-Velvet Underground John Cale, de novo em modo electrónico e a vogar entre o seu disco mais recente, "Extra Playful", e a revelação de temas do novo, anunciado para este ano.

E, a 16 de Maio, a cantora-actriz Jane Birkin traz à cidade o universo musical do genial compositor já desaparecido Serge Gainsbourg, na continuação da digressão musical iniciada no final de 2010 no Japão, com um quarteto dirigido pelo pianista Nobuyuki Nakajima.