João Duque prevê recessão entre 3,7% a 4,3% este ano

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Foto: Riu Gaudêncio

João Duque falava hoje no Congresso da Distribuição Moderna, organizado pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que está a decorrer em Lisboa. Para o economista, 2012 será “um dos piores anos de crescimento da economia portuguesa”.O presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) combina as previsões para o consumo privado e o consumo público do Governo, presentes no Orçamento do Estado de 2012, com as do Banco de Portugal e conclui que a queda da economia este ano irá oscilar entre os 3,7% e os 4,3%. Ou seja, acima do previsto pelo Governo, pela troika e pelo Banco de Portugal, que apontam para uma queda em torno dos 3%.
De acordo com João Duque, o Governo não terá qualquer “possibilidade de almofada”. “Com a impossibilidade que temos de acesso ao crédito externo, com muita dificuldade de acesso a um mercado de financiamento directo da República, com a imposição clara de um limite ao défice orçamental e sem grandes manobras para criatividade de tesouraria, diria que é muito provável que 2012 se apresente como um dos piores anos de crescimento da economia portuguesa”, avisa o economista.

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João Duque falava hoje no Congresso da Distribuição Moderna, organizado pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que está a decorrer em Lisboa. Para o economista, 2012 será “um dos piores anos de crescimento da economia portuguesa”.O presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) combina as previsões para o consumo privado e o consumo público do Governo, presentes no Orçamento do Estado de 2012, com as do Banco de Portugal e conclui que a queda da economia este ano irá oscilar entre os 3,7% e os 4,3%. Ou seja, acima do previsto pelo Governo, pela troika e pelo Banco de Portugal, que apontam para uma queda em torno dos 3%.
De acordo com João Duque, o Governo não terá qualquer “possibilidade de almofada”. “Com a impossibilidade que temos de acesso ao crédito externo, com muita dificuldade de acesso a um mercado de financiamento directo da República, com a imposição clara de um limite ao défice orçamental e sem grandes manobras para criatividade de tesouraria, diria que é muito provável que 2012 se apresente como um dos piores anos de crescimento da economia portuguesa”, avisa o economista.