Moneyball

“Jogada de Risco” só parece ser um filme sobre o basebol - na verdade, é um filme sobre o modo como o dinheiro e o desporto se interceptam, sobre o cruzamento entre as estatísticas dos escritórios em plano aberto e a intuição física do balneário. É a história verdadeira de um clube de basebol, “lanterna vermelha” do campeonato americano, faz agora dez anos, que, sem dinheiro para competir com os Manchester United lá do sítio, aposta num novo método de formar uma equipa, olhando para as estatísticas e para os números em vez do talento de jogador. Mas é também um muito clássico filme americano sobre o herói solitário que procura a redenção (Billy Beane, o director desportivo, ele próprio jogador que nunca chegou à “primeira liga”, naquela que é uma das melhores criações de Brad Pitt) e que o faz dentro do quadro de uma comunidade que não compreende o que ele está a fazer. Bennett Miller (“Capote”) cumpre de modo desenvolto e funcional o caderno de encargos que lhe coube em rifa depois de Steven Soderbergh ter abandonado o projecto por divergências orçamentais com o estúdio. Teria certamente sido um filme diferente - mas o filme que temos é clássico, sóbrio, inteligente, seguro, nada de se deitar fora.

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“Jogada de Risco” só parece ser um filme sobre o basebol - na verdade, é um filme sobre o modo como o dinheiro e o desporto se interceptam, sobre o cruzamento entre as estatísticas dos escritórios em plano aberto e a intuição física do balneário. É a história verdadeira de um clube de basebol, “lanterna vermelha” do campeonato americano, faz agora dez anos, que, sem dinheiro para competir com os Manchester United lá do sítio, aposta num novo método de formar uma equipa, olhando para as estatísticas e para os números em vez do talento de jogador. Mas é também um muito clássico filme americano sobre o herói solitário que procura a redenção (Billy Beane, o director desportivo, ele próprio jogador que nunca chegou à “primeira liga”, naquela que é uma das melhores criações de Brad Pitt) e que o faz dentro do quadro de uma comunidade que não compreende o que ele está a fazer. Bennett Miller (“Capote”) cumpre de modo desenvolto e funcional o caderno de encargos que lhe coube em rifa depois de Steven Soderbergh ter abandonado o projecto por divergências orçamentais com o estúdio. Teria certamente sido um filme diferente - mas o filme que temos é clássico, sóbrio, inteligente, seguro, nada de se deitar fora.