Governo abandona proposta da meia hora, acordo está próximo

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Carvalho da Silva diz que o documento é um retrocesso nos direitos dos trabalhadores Foto: Enric Vives-Rubio

Carvalho da Silva começou por dizer que algumas matérias foram retiradas do documento graças à luta dos trabalhadores, como é o caso da meia hora que não consta do texto do acordo. “O aumento do horário de trabalho não será imposto aos trabalhadores”, disse, mas alertou: “é preciso que o diploma saia da Assembleia da República”.

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Carvalho da Silva começou por dizer que algumas matérias foram retiradas do documento graças à luta dos trabalhadores, como é o caso da meia hora que não consta do texto do acordo. “O aumento do horário de trabalho não será imposto aos trabalhadores”, disse, mas alertou: “é preciso que o diploma saia da Assembleia da República”.

O recuo em relação à meia hora Onão foi suficiente para convencer a CGTP e Carvalho da Silva. “O que está a ser acertado é o texto de maior retrocesso no enquadramento das relações de trabalho em Portugal. Nunca houve um documento que colocasse tanta regressão [em termos de direitos dos trabalhadores]”, sustentou.

O líder da CGTP alertou que o documento levará a uma “diminuição da retribuição do trabalho, à fragilização da Segurança Social e da contratação colectiva”. Além disso “entrega os mecanismos e meios do Estado às entidades privadas”.

CGTP abandonou reunião


A reunião de concertação social em que se está a discutir um compromisso para o crescimento e o emprego foi interrompida para almoço e retoma entre as 15 e as 16.



Governo, patrões e UGT deixaram o edifício do Conselho Económico e Social, sem concretizarem em que ponto estão as negociações.



A CGTP abandonou a reunião meia hora antes por não se rever no texto que está a ser acertado entre as partes. Carvalho da Silva, líder da central, disse que estão a ser acertado os pormenores de um eventual acordo.


Notícia substituída às 14h06:

Publicada notícia própria do PÚBLICO no lugar de notícia de agência