Stanley Fischer entra na corrida à chefia do FMI

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Stanley Fischer, governador do Banco de Israel REUTERS/Toshiyuki Aizawa

Como o FMI ainda não divulgou a lista final e oficial de candidatos, o anúncio público foi feito apenas no sábado, em comunicado emitido pelo banco central israelita, e já depois de terminado o prazo legal na sexta-feira. Stanley Fisher, um dos mais prestigiados líderes de política monetária do Mundo, explicou a sua candidatura com o facto de “ter surgido uma oportunidade extraordinária e imprevista, que provavelmente não acontecerá outra vez, de concorrer à liderança do FMI”.

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Como o FMI ainda não divulgou a lista final e oficial de candidatos, o anúncio público foi feito apenas no sábado, em comunicado emitido pelo banco central israelita, e já depois de terminado o prazo legal na sexta-feira. Stanley Fisher, um dos mais prestigiados líderes de política monetária do Mundo, explicou a sua candidatura com o facto de “ter surgido uma oportunidade extraordinária e imprevista, que provavelmente não acontecerá outra vez, de concorrer à liderança do FMI”.

Nascido no que é agora a Zâmbia, Fischer destacou-se pela sua carreira académica nos EUA. Como cidadão norte-americano foi vice-director-geral do FMI entre 1994 e 2001, desempenhando um papel importante em algumas das intervenções mais polémicas do Fundo durante esse período na América Latina e na Ásia. Mais tarde, assumiu a nacionalidade israelita e tornou-se governador do banco central em 2005.

Não são ainda conhecidos apoios formais a esta candidatura, desconhecendo-se se será capaz de “roubar” votos de países emergentes ou mesmo dos Estados Unidos, país com o qual tem uma forte ligação. Stanley Fisher tem ainda um obstáculo pela frente: tem 67 anos e as regras do FMI apenas permitem candidatos até aos 65.