Juros a dez anos registaram novo máximo histórico
As taxas de juro implícitas aos valores de transacções com títulos da dívida pública nacional nos mercados secundários atingiram máximos nos principais prazos entre o final de Abril e o início de Maio, e desde então têm oscilado em níveis ligeiramente abaixo, que obviamente estão em níveis historicamente muito elevados.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
As taxas de juro implícitas aos valores de transacções com títulos da dívida pública nacional nos mercados secundários atingiram máximos nos principais prazos entre o final de Abril e o início de Maio, e desde então têm oscilado em níveis ligeiramente abaixo, que obviamente estão em níveis historicamente muito elevados.
Hoje a taxa a um ano descia hoje acentuadamente, quase um ponto percentual, para 8,469 por cento às 13h40, segundo os dados da agência Reuters (os que o PÚBLICO utiliza), quando ontem encerrou em 9,458 por cento. O seus máximo de final de dia foi de 11,839 por cento, registado no final de Abril.
Nos prazos a cinco e a dois anos os valores apresentavam-se relativamente estáveis à mesma hora, em respectivamente 11,252 e 10,972 por cento à mesma hora, face a máximos de respectivamente 12,104 e 12,234 no início do mês passado. A taxa a dez anos estava a recuar muito ligeiramente, para 10,082 por cento.