António Palocci investigado por suspeita de "enriquecimento ilícito"

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António Palocci e a Presidente Dilma Rousseff Ueslei Marcelino/Reuters

As suspeitas surgiram depois de ter sido noticiado pelo jornal brasileiro "Folha de São Paulo" que Palocci teria multiplicado em 20 vezes o seu património, num período de quatro anos, - entre 2006 e 2010 -, quando ocupava o cargo de deputado federal.

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As suspeitas surgiram depois de ter sido noticiado pelo jornal brasileiro "Folha de São Paulo" que Palocci teria multiplicado em 20 vezes o seu património, num período de quatro anos, - entre 2006 e 2010 -, quando ocupava o cargo de deputado federal.

A investigação tem como objectivo, de acordo com o Ministério Público, “verificar se a evolução patrimonial da empresa do ministro é lícita.”

O ministro da Casa Civil, que funciona como uma ponte entre todos os ministérios, nega que a sua empresa tenha cometido quaisquer irregularidades, mas os deputados da oposição parecem não acreditar nas palavras de Palloci e dizem que surgirão novas denúncias.

A Presidente Dilma Rousseff já veio defender o seu principal ministro, declarando que Palocci está a dar e dará “todas as explicações necessárias” às entidades que estão a investigar o caso e que o tema não deve ser politizado pela oposição.

António Palocci foi ministro das Finanças de Lula da Silva, tendo-se afastado depois de se ver envolvido num escândalo relativo à quebra de sigilo bancário. Na altura, o então ministro da Fazenda foi absolvido.