Hadid, Chipperfield e Nouvel entre os finalistas do prémio Mies van der Rohe

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Neues Museum de Berlim é um dos finalistas do prémio Luis Maio

Três museus, um teatro, uma sala de concertos, um centro de reabilitação - o júri do Prémio de Arquitectura Mies Van der Rohe 2011 já anunciou os seis projectos finalistas da sua edição deste ano, seleccionados entre 340 edifícios europeus. O vencedor do prémio, que tem um valor de sessenta mil euros e é promovido pela União Europeia, será anunciado a 20 de Junho numa cerimónia em Barcelona.

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Três museus, um teatro, uma sala de concertos, um centro de reabilitação - o júri do Prémio de Arquitectura Mies Van der Rohe 2011 já anunciou os seis projectos finalistas da sua edição deste ano, seleccionados entre 340 edifícios europeus. O vencedor do prémio, que tem um valor de sessenta mil euros e é promovido pela União Europeia, será anunciado a 20 de Junho numa cerimónia em Barcelona.

O júri, presidido por Mohsen Mostafavi, da Universidade de Harvard, considerou que  as seis melhores obras de arquitectura construídas nos últimos anos na Europa são o Neues Museum de Berlim (de David Chipperfield), o Teatro Bronks na Bélgica (Martine de Maeseneer), o Museu Nacional de Arte do século XXI (MAXXI), de Roma, (Zaha Hadid), a Concert House Danish Radio de Copenhaga, (Jean Nouvel), o Museu da Acrópole, em Atenas (Bernard Tschumi) e o Centro de Reabilitação Groot Klimmendaal em Arnhem, na Holanda (de Koen van Velsen). 

"São todas obras de enorme interesse", disse Lluis Hortet, director da Fundação Mies Van der Rohe, citado pelo El País. "Há uns mais simbólicos do que outros, como os museus, que são as nossas catedrais, e que se misturam com outros mais funcionais." Mesmo os três museus escolhidos apresentam características bastante diferentes - David Chipperfield realizou uma intervenção "muito complexa e contemporânea" num edifício antigo, enquanto a arquitecta britânica de origem iraquiana Zaha Hadid criou um espaço aberto e contemporâneo, uma espécie de labirinto suspenso, com um espaço interior ondulante, numa cidade como Roma onde há poucas obras como esta.

O prémio é atribuído de dois em dois anos: em 2009 o edifício vencedor foi a Ópera de Oslo do atelier norueguês Snohetta; em 2007 o Museu de Arte Contemporânea de Castela e Leão (Musac), da dupla espanhola Mansilla e Tuñón; em 2005 a embaixada da Holanda em Berlim, um projecto de Rem Koolhaas. Zaha Hadid, uma das finalistas deste ano, foi já vencedora em 2003. Entre os vencedores de edições anteriores destacam-se também o espanhol Rafael Moneo, o suíço Peter Zumthor, o britânico Norman Foster, e, na primeira edição, em 1988, o português Álvaro Siza, com o projecto do Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde.