Banksy, o grande manipulador

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"Exit Through the Gift Shop"

Lugares-comuns: "uma imagem vale mais do que mil palavras", "um travelling é uma questão de moral", "a câmara nunca mente". A era do "falso documentário" como laboratório formal e criativo do cinema moderno tem desvalorizado ou revalorizado esses lugares-comuns, de "O Projecto Blair Witch" a "I'm Not Here". Mas quando o "falso documentário" é um "documentário verdadeiro", como "Exit Through the Gift Shop", que pega em imagens reais mas nos leva a perguntar a qualquer momento o que é verdade e o que é mentira?

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Lugares-comuns: "uma imagem vale mais do que mil palavras", "um travelling é uma questão de moral", "a câmara nunca mente". A era do "falso documentário" como laboratório formal e criativo do cinema moderno tem desvalorizado ou revalorizado esses lugares-comuns, de "O Projecto Blair Witch" a "I'm Not Here". Mas quando o "falso documentário" é um "documentário verdadeiro", como "Exit Through the Gift Shop", que pega em imagens reais mas nos leva a perguntar a qualquer momento o que é verdade e o que é mentira?

O filme do provocador Banksy (nas nossas salas em Abril) é um exercício de manipulação de materiais e da própria forma do documentário que toma como tema a manipulação, mas também o modo como um ponto de vista ou um olhar muda as coordenadas de compreensão e recepção de qualquer objecto. Se quisermos, um meta-documentário sobre si mesmo - e um filme que cai em pleno debate do que é e pode ser hoje o cinema.