O pequeno filme de Kathryn Bigelow antes da produção hollywoodiana
Kathryn Bigelow, a cineasta norte-americana vencedora do Óscar para Melhor Realizador na última edição dos prémios da Academia, está a ponderar fazer um filme sobre as black ops (operações militares secretas) antes de começar a trabalhar em "Triple Fontier".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Kathryn Bigelow, a cineasta norte-americana vencedora do Óscar para Melhor Realizador na última edição dos prémios da Academia, está a ponderar fazer um filme sobre as black ops (operações militares secretas) antes de começar a trabalhar em "Triple Fontier".
Segundo a revista "Variety", Bigelow vai voltar a trabalhar com o argumentista Mark Boal, desta vez num filme sobre uma operação militar secreta, baseado numa história real. Black ops é o nome dado a operações clandestinas, feitas muitas vezes fora da lei e sem constar nos registos militares.
Deverá ser filmado de forma semelhante a "Estado de Guerra" - um orçamento pequeno (para os padrões normais de Hollywood), guerrilla style. A realizadora está à procura de financiamento e vai tentar filmar antes do Outono de 2011, altura em que deve começar a rodagem de "Triple Frontier", um projecto maior, mais hollywoodesco que tem Tom Hanks no elenco.
"Triple Frontier" vai passar-se na zona fronteiriça entre o Paraguai, Argentina e Brasil, onde se juntam os rios Paraná e Iguaçu. Esta região é conhecida por ser dominada pelo crime organizado.
"Estado de Guerra", de 2008, venceu seis Óscares, entre eles o galardão para Melhor Filme e Melhor Argumento Original, para além de Melhor Realizador.