Morreu o actor António Feio

Fotogaleria

O actor sofria de cancro no pâncreas. A produtora remeteu para mais tarde informações sobre as cerimónias fúnebres.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O actor sofria de cancro no pâncreas. A produtora remeteu para mais tarde informações sobre as cerimónias fúnebres.

António Feio, natural de Moçambique, começou a sua carreira aos 11 anos, no Teatro Experimental de Cascais, depois de o seu director, Carlos Avilez, o ter convidado para fazer a peça “O Mar”, de Miguel Torga, que estreou a 6 de maio de 1966.

Além do Teatro Experimental de Cascais, onde esteve alguns anos, António Feio actuou no Teatro Aquarius, que fundou, na Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, no Teatro Popular-Companhia Nacional I, no Teatro S. Luiz, no Teatro Adoque, no Teatro ABC, na Casa da Comédia, no Centro de Arte Moderna, no Teatro Aberto, no Teatro Variedades, no Teatro Nacional D. Maria II e no Teatro Villaret, entre outros.

“O que diz Molero” e “Conversa da Treta” foram duas das suas encenações mais emblemáticas.

António Feio fez ainda televisão, rádio, publicidade e cinema, tendo ficado conhecido pela dupla cómica que formava com o actor e amigo José Pedro Gomes.

A 27 de Março, o comediante recebeu do Presidente da República, Cavaco Silva, o grau honorífico de comendador da Ordem do Infante D. Henrique. Numa entrevista à Antena 1, um mês antes, António Feio frisou que continuar a encenar lhe dava força para enfrentar a doença.

“É o que eu gosto de fazer, não sei fazer mais nada”, vincou.

Corpo de actor em câmara ardente no Palácio das Galveias a partir das 18h30

O corpo do actor vai estar a partir das 18h30 de hoje no Palácio Galveias, em Lisboa, disse hoje à Lusa fonte da produtora UAU.

O funeral realiza-se amanhã, saindo o cortejo fúnebre do Palácio Galveias por volta das 16h00 em direcção ao cemitário dos Olivais, em Lisboa.

Notícia actualizada às 10h47, 30-07-2010