Quem o viu e quem o vê: Manoel de Oliveira

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"Os Canibais", 1988 Os anos 80 foram determinantes para a consagração de Oliveira, nessa década um "banal" septuagenário (fez 80 anos em 1988). Na sequência do "escândalo" de "Amor Perdição", em finais de 70, a mera menção do seu nome podia gerar uma batalha campal mas o improvável sucesso público de "Francisca", em 1981, ajudou à entrada do seu nome no imaginário cultural português. Lá fora, entre a atenção de festivais e da crítica estrangeira (nos anos 80 ainda, sobretudo, a francesa), Oliveira terminou a década reconhecido entre os principais nomes do cinema contemporâneo. Em 2010 esse estatuto está mais do que ampliado, pelos filmes e pela extraordinária vitalidade da sua longevidade (101 anos & still kicking). É uma "instituição" viva e os portugueses, mesmo sem lhe verem os filmes, passaram a reconhecê-lo e a respeitá-lo. Mais importante: continua em forma. L.M.O.

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"Os Canibais", 1988 Os anos 80 foram determinantes para a consagração de Oliveira, nessa década um "banal" septuagenário (fez 80 anos em 1988). Na sequência do "escândalo" de "Amor Perdição", em finais de 70, a mera menção do seu nome podia gerar uma batalha campal mas o improvável sucesso público de "Francisca", em 1981, ajudou à entrada do seu nome no imaginário cultural português. Lá fora, entre a atenção de festivais e da crítica estrangeira (nos anos 80 ainda, sobretudo, a francesa), Oliveira terminou a década reconhecido entre os principais nomes do cinema contemporâneo. Em 2010 esse estatuto está mais do que ampliado, pelos filmes e pela extraordinária vitalidade da sua longevidade (101 anos & still kicking). É uma "instituição" viva e os portugueses, mesmo sem lhe verem os filmes, passaram a reconhecê-lo e a respeitá-lo. Mais importante: continua em forma. L.M.O.