Estudo: dormir menos de seis horas por noite aumenta probabilidade de morte prematura

Foto
A ligação entre o pouco sono e as doenças é causada por mecanismos hormonais e de metabolismo Paul Vreeker/Reuters/arquivo

“O estudo oferece provas irrefutáveis sobre a ligação directa entre uma duração breve do sono (menos de seis horas por noite) e um aumento da probabilidade de morrer prematuramente”, explica um comunicado da universidade.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“O estudo oferece provas irrefutáveis sobre a ligação directa entre uma duração breve do sono (menos de seis horas por noite) e um aumento da probabilidade de morrer prematuramente”, explica um comunicado da universidade.

Mas um sono regularmente muito longo, mais de nove horas por noite, pode representar fonte de preocupação, advertem os investigadores. Dormir muito “não aumenta por si só o risco de mortalidade mas pode ser o sintoma de uma doença grave e potencialmente mortal”, acrescenta o comunicado.

O estudo baseou-se nos resultados de 16 investigações conduzidas na Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países europeus e da Ásia. Ao todo participaram 1,3 milhões de pessoas, seguidas durante 25 anos.

“Um sono demasiado curto pode ser a causa de uma doença, enquanto que um sono demasiado longo pode representar o sintoma de uma doença”, resumiu no comunicado o professor Francesco Cappuccio, responsável pelo programa Sono, Saúde e Sociedade, na Universidade de Warwick.

“Acreditamos que a ligação entre a falta de sono e as doenças é causada por uma série de mecanismos hormonais e de metabolismo”, disse Cappuccio.