Alain de Botton passa uma semana no aeroporto de Heathrow

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O aeroporto londrino de Heathrow convidou um escritor para ali residir durante uma semana. Deu-lhe a acesso a tudo e total liberdade na sua escrita, na esperança de que ele se inspire na azáfama do dia-a-dia de um dos aeroportos mais movimentados do mundo. A tarefa cabe a Alain de Botton, o escritor e filósofo suíço que em Portugal tem a sua obra editada na Dom Quixote. "Sempre considerei os aeroportos fascinantes.

Se quiséssemos levar um marciano a um local que representasse tudo o que há de especial e de particular na sociedade moderna com os seus altos e baixos, escolheríamos sem dúvida nenhuma um aeroporto", disse o escritor à AFP. Para o autor de "A Arte de Viajar", os aeroportos encarnam todos os grandes temas de hoje: o poder da tecnologia, a globalização, o debate sobre o meio ambiente, o frenesi dos locais de trabalho modernos e o sonho da viagem.

Alain de Botton  tem agora uma secretária estrategicamente colocada no hall do moderno terminal 5 de Heathrow, que abriu no ano passado e foi concebido pelo arquitecto britânico Richard Rogers. Levou consigo o portátil e as pessoas que por ali passam diariamente vêem o que ele está a escrever no seu computador através de uma tela gigante colocada atrás dele. Ao jornal "The Sunday Times" já contou algumas histórias. Talvez a mais impressionante seja a de um homem que partia para o Bali com a sua mulher para aquelas que ambos sabiam ser as suas últimas férias. Ela estava doente com um cancro no cérebro. A mulher já viajava de cadeira de rodas e com aparelhos para a ajudar a respirar. Tinha 49 anos, era perfeitamente saudável até que em Abril passado lhe apareceram umas estranhas dores de cabeça.

O livro que Alain de Botton escrever a partir das impressões da sua vivência no aeroporto será distribuído gratuitamente no dia 21 de Setembro a 10 mil dos passageiros que passem por Heathrow. Já tem título, deverá chamar-se "A Week At The Airport: A Heathrow Diary" e será publicado pela Profile books. Só mais tarde chegará às livrarias.

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O aeroporto londrino de Heathrow convidou um escritor para ali residir durante uma semana. Deu-lhe a acesso a tudo e total liberdade na sua escrita, na esperança de que ele se inspire na azáfama do dia-a-dia de um dos aeroportos mais movimentados do mundo. A tarefa cabe a Alain de Botton, o escritor e filósofo suíço que em Portugal tem a sua obra editada na Dom Quixote. "Sempre considerei os aeroportos fascinantes.

Se quiséssemos levar um marciano a um local que representasse tudo o que há de especial e de particular na sociedade moderna com os seus altos e baixos, escolheríamos sem dúvida nenhuma um aeroporto", disse o escritor à AFP. Para o autor de "A Arte de Viajar", os aeroportos encarnam todos os grandes temas de hoje: o poder da tecnologia, a globalização, o debate sobre o meio ambiente, o frenesi dos locais de trabalho modernos e o sonho da viagem.

Alain de Botton  tem agora uma secretária estrategicamente colocada no hall do moderno terminal 5 de Heathrow, que abriu no ano passado e foi concebido pelo arquitecto britânico Richard Rogers. Levou consigo o portátil e as pessoas que por ali passam diariamente vêem o que ele está a escrever no seu computador através de uma tela gigante colocada atrás dele. Ao jornal "The Sunday Times" já contou algumas histórias. Talvez a mais impressionante seja a de um homem que partia para o Bali com a sua mulher para aquelas que ambos sabiam ser as suas últimas férias. Ela estava doente com um cancro no cérebro. A mulher já viajava de cadeira de rodas e com aparelhos para a ajudar a respirar. Tinha 49 anos, era perfeitamente saudável até que em Abril passado lhe apareceram umas estranhas dores de cabeça.

O livro que Alain de Botton escrever a partir das impressões da sua vivência no aeroporto será distribuído gratuitamente no dia 21 de Setembro a 10 mil dos passageiros que passem por Heathrow. Já tem título, deverá chamar-se "A Week At The Airport: A Heathrow Diary" e será publicado pela Profile books. Só mais tarde chegará às livrarias.