G.I. Joe

Nunca nos passaria pela cabeça que alguém alguma vez aspirasse a ser "o novo Michael Bay", mas é isso que Stephen Sommers, autor de "A Múmia" (1999) e "Van Helsing" (2004), parece procurar com "G. I. Joe", que vê Hollywood ir de novo ao baú dos brinquedos depois do êxito de "Transformers" em busca de um novo "franchise" de Verão.

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Nunca nos passaria pela cabeça que alguém alguma vez aspirasse a ser "o novo Michael Bay", mas é isso que Stephen Sommers, autor de "A Múmia" (1999) e "Van Helsing" (2004), parece procurar com "G. I. Joe", que vê Hollywood ir de novo ao baú dos brinquedos depois do êxito de "Transformers" em busca de um novo "franchise" de Verão.


Derivativo até à quinta casa (como é habitual em Sommers), a meio caminho entre um imaginário de 007 futurista-descontrolado e um filme de recrutamento para as forças especiais cronometrado por Jerry Bruckheimer, "G. I. Joe" tem no entanto a vantagem de assumir descomplexadamente o seu "primeiro grau" puramente funcional de "fast food" audiovisual para encher duas horas, e desde que não se lhe peça mais do que isso é assinalavelmente mais suportável que o segundo "Transformers".

Isso não o torna recomendável, mas já que temos de ter palermices descartáveis para o Verão sempre é melhor que tenham consciência que o são.

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