Juízes das Varas Criminais ausentes da inauguração do Campus da Justiça

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O Ministério da Justiça ainda não decidiu o que fará com as instalações do ex-Tribunal da Boa Hora. Rui Gaudêncio (arquivo)

“Sou forçada a declinar o convite”, afirma Ana Teixeira da Silva, que justifica a razão da sua atitude: “Deixámos um edifício histórico [Tribunal da Boa Hora], com um passado inquestionável, profundamente arreigado na memória para passarmos a ocupar uma parte do edifício A do CJ, imóvel sem dignidade para albergar um órgão de soberania”.

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“Sou forçada a declinar o convite”, afirma Ana Teixeira da Silva, que justifica a razão da sua atitude: “Deixámos um edifício histórico [Tribunal da Boa Hora], com um passado inquestionável, profundamente arreigado na memória para passarmos a ocupar uma parte do edifício A do CJ, imóvel sem dignidade para albergar um órgão de soberania”.

A nova sede do mais importante tribunal da primeira instância de Lisboa é, segundo Ana Teixeira da Silva, “improvisada, mal estruturada e disfuncional”, não tendo “sequer a dimensão suficiente para acolher os cidadãos que visa servir”. Esta tomada de posição acabaria por ser apoiada por 16 juízes das Varas Criminais que subscreveram uma breve declaração , justificando por que se não vão “associar à cerimónia de inauguração” prevista para amanhã.