Rússia pôs fim a dez anos da “operação antiterrorismo” na Tchetchénia

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A segunda guerra da Tchetchénia começou em Outubro de 1999 Gleb Garanich/Reuters

A Tchetchénia deixou de ser “uma zona de operação antiterrorista”, diz um comunicado do Comité Antiterrorista. “Esta decisão visa criar condições para normalizar a situação da região, restaurar e desenvolver as suas infra-estruturas sociais e económicas”, explica-se ainda no comunicado sobre a situação nesta república, integrante da Federação Russa.

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A Tchetchénia deixou de ser “uma zona de operação antiterrorista”, diz um comunicado do Comité Antiterrorista. “Esta decisão visa criar condições para normalizar a situação da região, restaurar e desenvolver as suas infra-estruturas sociais e económicas”, explica-se ainda no comunicado sobre a situação nesta república, integrante da Federação Russa.

Moscovo lançou as operações a que sempre recusou chamar guerra depois de um ataque de independentistas tchetchenos contra outra república do Cáucaso russo, o Daguestão, numa altura em foram também lançados vários ataques contra edifícios na Rússia. Os grandes combates terminaram em 2002, mas a guerrilha pró-tchetchena continuou a atacar militares e polícias na república e nas repúblicas vizinhas da Ingúchia e do Daguestão.

Na Tchechténia, para onde Moscovo enviou tropas depois de uma breve independência, conquistada numa guerra anterior com os russos, o fim da guerra significa o fim dos recolheres obrigatórios, dos bloqueios de estrada, das buscas frequentes a casas e das detenções com regras facilitadas.