Santana não descarta coligação com CDS-PP para a Câmara de Lisboa

Foto
O deputado social-democrata mostrou-se honrado mas não disse se estava ou não surpreendido com a escolha Adriano Miranda (arquivo)

Santana Lopes, que falava aos jornalistas à saída do plenário da Assembleia da República, manifestou-se honrado mas escusou-se a dizer se ficou surpreendido com o apoio da presidente do partido, Manuela Ferreira Leite. "Apenas quero reafirmar a minha honra por ter sido a escolha do partido", disse, considerando que agora "é tempo de muito trabalho e pouca conversa".

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Santana Lopes, que falava aos jornalistas à saída do plenário da Assembleia da República, manifestou-se honrado mas escusou-se a dizer se ficou surpreendido com o apoio da presidente do partido, Manuela Ferreira Leite. "Apenas quero reafirmar a minha honra por ter sido a escolha do partido", disse, considerando que agora "é tempo de muito trabalho e pouca conversa".

Instado a comentar as declarações do presidente da Câmara de Lisboa, o socialista António Costa, que considerou que a escolha de Santana Lopes para candidato social-democrata à autarquia vai transformar as eleições numa corrida "entre a cigarra e a formiga", devido à diferença de projectos, Santana Lopes alegou não as ter ouvido. "Não ouvi, mas só para o ano é que entro nessas conversas sobre eleições", referiu.

A aprovação da candidatura de Pedro Santana Lopes pela Comissão Política do PSD foi anunciada no final da tarde de ontem pelo vice-presidente e coordenador autárquico do partido Manuel Castro Almeida.

Santana Lopes será candidato pela segunda vez à Câmara Municipal de Lisboa, cargo que exerceu entre Janeiro de 2002 e Julho de 2004 e, depois, de Março a Setembro de 2005. Entre esses dois períodos, Santana Lopes assumiu a liderança do PSD - quando Durão Barroso saiu para ocupar o cargo de presidente da Comissão Europeia em Bruxelas - e o cargo de primeiro-ministro do Governo de coligação PSD/CDS-PP, mas sem ir a votos.