Amália

Nem tudo é medonho em "Amália" - Sandra Barata e a inquietude amorosa da fadista quase conseguem entregar uma personagem, e não apenas um boneco, ao espectador. Mas quando ao resto, este filme é um espectáculo de transformismo: gestos e esgares exagerados a porem em marcha "filme", "personagem" e "realização" - só automatismos -, maquilhagem densa e universo insustentavelmente leve. Cada um faz o "biopic" de que é capaz. Cada espectador aguenta o "biopic" que quiser.

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Nem tudo é medonho em "Amália" - Sandra Barata e a inquietude amorosa da fadista quase conseguem entregar uma personagem, e não apenas um boneco, ao espectador. Mas quando ao resto, este filme é um espectáculo de transformismo: gestos e esgares exagerados a porem em marcha "filme", "personagem" e "realização" - só automatismos -, maquilhagem densa e universo insustentavelmente leve. Cada um faz o "biopic" de que é capaz. Cada espectador aguenta o "biopic" que quiser.