PS acusa BE de fazer purga e de perseguir Sá Fernandes por delito de opinião
A Assembleia Concelhia dos bloquistas da capital aprovou ontem à noite, por larga maioria, com seis votos contra e uma abstenção, uma resolução em que é proposto que seja “terminado” o “entendimento” com Sá Fernandes, independente eleito nas listas do BE nas autárquicas.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Assembleia Concelhia dos bloquistas da capital aprovou ontem à noite, por larga maioria, com seis votos contra e uma abstenção, uma resolução em que é proposto que seja “terminado” o “entendimento” com Sá Fernandes, independente eleito nas listas do BE nas autárquicas.
“O grau de incomunicabilidade chegou ao absoluto. Isso significava a antecâmara desta ruptura”, afirmou o líder da Comissão Concelhia do BE-Lisboa, o deputado Luís Fazenda.
Em declarações à Lusa, o porta-voz do PS considerou a atitude do Bloco de Esquerda reveladora de “intolerância, própria de forças políticas com pensamento único”.
“Estamos perante uma clara perseguição política e uma purga feita contra alguém cujo delito foi ter uma posição diferente” da linha oficial, acusou o porta-voz do PS.
Interrogado sobre uma possível inclusão no PS do ex-cabeça-de-lista independente do Bloco de Esquerda nas últimas eleições para a Câmara de Lisboa, Vitalino Canas referiu que essa questão “ainda não é colocada”.