Príncipe Carlos apresenta o seu plano para salvar as florestas tropicais

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As receitas deveriam encorajar aqueles países a preservar as suas florestas, disse o príncipe Stringer

O príncipe herdeiro explicou que essas receitas deveriam dissuadir estes países – como o Brasil, Indonésia ou República Democrática do Congo – a continuar com a desflorestação e encorajá-los a preservar as suas florestas.

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O príncipe herdeiro explicou que essas receitas deveriam dissuadir estes países – como o Brasil, Indonésia ou República Democrática do Congo – a continuar com a desflorestação e encorajá-los a preservar as suas florestas.

É necessário que estes países “avaliem as ajudas necessárias para lhes permitir continuar a desenvolver as suas economias sem abater a floresta”, explicou o príncipe, precisando que o seu plano precisa do compromisso financeiro dos países desenvolvidos.

As florestas tropicais húmidas do Brasil, da bacia do Congo e da Indonésia garantem a retenção de metade das águas da chuva do planeta.

Todos os anos desaparecem milhões de hectares de árvores, nomeadamente para abrir espaço a plantações de óleo de palma.

O Presidente Yudhoyono deu o seu apoio ao plano proposto pelo príncipe Carlos e lembrou que a desflorestação é “responsável por cerca de 20 por cento das emissões mundiais de gases com efeito de estufa”.

O herdeiro da coroa britânica chegou no sábado à Indonésia vindo do Japão, onde apelou à actuação urgente contra as alterações climáticas.