"Call Girl" visto por mais de 63 mil espectadores em seis dias de exibição

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A actriz Soraia Chaves encarna uma mulher fatal que corrompe um autarca escrupuloso Rui Gaudêncio/PÚBLICO (arquivo)

Intriga policial que envolve uma mulher fatal e um autarca escrupuloso que se deixa corromper, “Call Girl” podia, segundo declarações do realizador à Lusa, ser uma variação moderna de “Anjo Azul”, de Josef von Sternberg.

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Intriga policial que envolve uma mulher fatal e um autarca escrupuloso que se deixa corromper, “Call Girl” podia, segundo declarações do realizador à Lusa, ser uma variação moderna de “Anjo Azul”, de Josef von Sternberg.

“Neste caso a personagem é corrompida, no outro [“Anjo azul”] perde toda a dignidade e reputação”, comparou António-Pedro Vasconcelos, lembrando que este é um tema “recorrente na literatura e na ficção ocidental”.

Soraia Chaves, encarnando a mulher fatal, e Nicolau Breyner, o autarca, contracenam no filme com Ivo Canelas, José Raposo, Virgílio Castelo, Joaquim de Almeida, Custódia Gallego, Sofia Grilo e José Eduardo.

O argumento foi escrito pelo realizador, ao longo de dois anos, em parceria com Tiago Santos. A fotografia é de José António Loureiro e a produção de Tino Navarro.

“Call Girl”, o sétimo filme de António-Pedro Vasconcelos, é uma co-produção luso-brasileira da MGN Filmes e da Lagoa Cultural. Conta com a participação financeira dos institutos do cinema de Portugal e do Brasil e da estação de televisão TVI.