Portugal e Espanha negociam desembarque de 50 imigrantes na Líbia

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De acordo com a edição online do “El País”, a embarcação “Corisco” resgatou ontem 50 imigrantes – 42 homens, cinco mulheres e três crianças – de origem subsariana e magrebina de um barco que se encontrava à deriva na costa líbia. O “Corisco”, propriedade de um espanhol e com uma tripulação de doze espanhóis e portugueses, pediu autorização para entrar no porto de Tripoli, para que os imigrantes desembarcassem, mas não obteve resposta positiva. Desde ontem que permanece a cerca de 128 quilómetros da costa a aguardar um sinal das autoridades líbias.

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De acordo com a edição online do “El País”, a embarcação “Corisco” resgatou ontem 50 imigrantes – 42 homens, cinco mulheres e três crianças – de origem subsariana e magrebina de um barco que se encontrava à deriva na costa líbia. O “Corisco”, propriedade de um espanhol e com uma tripulação de doze espanhóis e portugueses, pediu autorização para entrar no porto de Tripoli, para que os imigrantes desembarcassem, mas não obteve resposta positiva. Desde ontem que permanece a cerca de 128 quilómetros da costa a aguardar um sinal das autoridades líbias.

Em Tripoli, os embaixadores de Portugal e Espanha tentam agora que o grupo de imigrantes seja autorizado a receber apoio em território líbio.

Citado pelo diário espanhol, José Ramón García Fuentes, presidente da Cofradía de Pescadores de Santa Pola, de onde o barco de pesca é originário, os imigrantes “encontram-se bem de saúde”, mas de acordo com a rádio Cadena SER, que conseguiu falar com o proprietário do “Corisco”, a situação a bordo é complicada, dada a falta de alimentos e espaço para receber tantas pessoas.