Morreu a poetisa são-tomense Manuela Margarido

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Segundo a mesma fonte, a poetisa faleceu ontem no Hospital São Francisco Xavier, onde se encontrava hospitalizada. As cerimónias fúnebres estão previstas para as 14h00 de amanhã, na sede do GOL.

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Segundo a mesma fonte, a poetisa faleceu ontem no Hospital São Francisco Xavier, onde se encontrava hospitalizada. As cerimónias fúnebres estão previstas para as 14h00 de amanhã, na sede do GOL.

Maria Manuela Conceição Carvalho Margarido nasceu em 1925, na roça Olímpia, ilha do Príncipe, e desde cedo abraçou a luta pela independência do arquipélago, denunciando com a sua poesia a repressão colonialista e a miséria em que viviam os são-tomenses nas roças do café e do cacau.

Estudou Ciências Religiosas, Sociologia, Etnologia e Cinema na Sorbonne de Paris, onde esteve exilada.

Foi embaixadora do seu país em Bruxelas e junto de várias organizações internacionais.

Em Lisboa, onde viveu, Manuela Margarido empenhou-se na divulgação da cultura do seu país, sendo considerada, a par de Alda Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro, um dos principais nomes da poesia de São Tomé.

Entre outras funções, foi membro do Conselho Consultivo da revista Atalaia, do Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade de Lisboa (CICTSUL).