Teatro: morreu Maria Wallenstein
O corpo encontra-se em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, seguindo o funeral amanhã para o cemitério do Alto de S. João, onde será realizada uma cerimónia de cremação.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O corpo encontra-se em câmara ardente na Basílica da Estrela, em Lisboa, seguindo o funeral amanhã para o cemitério do Alto de S. João, onde será realizada uma cerimónia de cremação.
Maria do Bom Sucesso Wallenstein nasceu em São Miguel, nos Açores, a 17 de Junho de 1927.
Teve as primeiras experiências teatrais no Colégio de S. Francisco Xavier e depois no Liceu Antero de Quental.
No início dos anos 50, Maria Wallenstein licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa com a defesa da tese "O Teatro Popular em São Miguel".
Maria Wallenstein conheceu Carlos Wallenstein na faculdadeNos tempos de faculdade conheceu o poeta, actor e encenador Carlos Wallenstein, com quem casou e teve quatro filhos.
Como professora em vários colégios, liceus e escolas preparatórias, Maria Wallenstein esteve sempre ligada a actividades de teatro na escola e participou em cursos de expressão dramática.
Traduziu textos de autores teatrais como Jean Cocteau (Les Parents Térribles), Samuel Becket (Va-et-Vient), Eugène Ionesco (Le Nouveau Locataire) e Jean Tardieu (Conversation-Sinfonieta).
Entre 1997 e 2000, Maria Wallenstein organizou e dirigiu a publicação de quatro volumes de obras de poesia, contos e teatro de Carlos Wallenstein, que faleceu em 1990.