Parlamento espanhol aprova envio de 1100 soldados para o Líbano
A decisão obteve 306 votos a favor e duas abstenções. Não houve votos contra.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A decisão obteve 306 votos a favor e duas abstenções. Não houve votos contra.
O ministro espanhol da Defesa, José Antonio Alonso, disse que um primeiro grupo de 490 homens da infantaria da Marinha e 76 soldados do Exército terrestre estão prontos para partir imediatamente para reforçar a UNIFIL.
“Esta é uma operação de paz. É uma operação difícil, com riscos evidentes devido à precariedade da situação na zona”, disse Alonso no Parlamento.
José Luis Rodriguez Zapatero, chefe do Governo espanhol, apoiou o envio do contingente espanhol para o Líbano, lembrando que a “força de manutenção da paz não é o único instrumento para a paz”.
“A política é essencial e a diplomacia deve ter um papel primordial”, comentou Zapatero.
Todos os grupos políticos representados no Parlamento anunciaram o seu apoio a esta operação no Líbano.
O Partido Popular (PP, oposição de direita) disse que apoia o envio de tropas para o Líbano de forma “crítica e vigilante” e acusou o Governo de não reconhecer que esta é, verdadeiramente, uma missão perigosa, que implica o “uso da força”.