Sonda Cassini descobre vulcão em Titã que poderá ter libertado metano

Foto
Ainda não foram detectadas crateras na superfície da lua de Saturno NASA

A observação foi realizada a 26 de Outubro de 2004 pelo francês Christophe Sotin, que dirige o Laboratório de geofísica e planetologia de Nantes, numa altura em que Cassini se aproximou mais de Titã.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A observação foi realizada a 26 de Outubro de 2004 pelo francês Christophe Sotin, que dirige o Laboratório de geofísica e planetologia de Nantes, numa altura em que Cassini se aproximou mais de Titã.

As erupções poderão ter sido provocadas pelo calor gerado pelos efeitos de maré sobre Titã, cuja órbita elíptica em redor de Saturno leva a que a sua forma se altere por períodos de 16 dias.

O instrumento VIMS (Visual and Infrared Mapping Spectrometer), a bordo da sonda, ainda não encontrou quaisquer vestígios de crateras. Isso pode sugerir que a superfície de Titã é muito jovem e que seja continuamente “rejuvenescida” por estas erupções vulcânicas.