Armando Guebuza toma hoje posse como Presidente de Moçambique

Foto
Nestas eleições em que apenas 36 por cento dos eleitores foram votar, a Frelimo e o seu candidato presidencial conquistaram o melhor resultado de sempre Manuel Roberto/PÚBLICO (arquivo)

Para a cerimónia de hoje estão confirmadas as presenças dos presidentes da África do Sul, Thabo Mbeki, e do Zimbabwe, Robert Mugabe, segundo a Lusa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Para a cerimónia de hoje estão confirmadas as presenças dos presidentes da África do Sul, Thabo Mbeki, e do Zimbabwe, Robert Mugabe, segundo a Lusa.

Também os chefes de Estado de Cabo Verde, Pedro Pires; de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes; e de Portugal, Jorge Sampaio, que se faz acompanhar pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, António Monteiro, participarão numa cerimónia oficial à qual se seguirão festividades na Praça da Independência, em Maputo, num dia em que foi concedida tolerância de ponto.

Entre as 70 personalidades convidadas, estavam ainda por confirmar as presenças do secretário-geral da ONU, Kofi Annan; do antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela; e do Presidente interino da Guiné-Bissau, Henrique Rosa. Angola e Timor-Leste vão estar representados pelos primeiros-ministros Fernando Dias dos Santos "Nandó" e Mari Alkatiri e o Brasil pelo vice-presidente José Alencar.

O candidato da Renamo-União Eleitoral, Afonso Dhlakama não estará presente, por "não reconhecer Armando Guebuza como chefe de Estado", afirmou o seu porta-voz.

Nestas eleições, em que apenas 36 por cento dos eleitores foram votar, a Frelimo e o seu candidato presidencial conquistaram o melhor resultado de sempre. Pela primeira vez, em Moçambique, observadores internacionais não reconheceram o voto como justo e transparente em todos os pontos do país.